Operação foi batizada de Teia de Aranha. O presidente Volodymyr Zelensky declarou que a ação, é a de mais longo alcance já realizada pela Ucrânia e classificou o ataque como “brilhante”.
A base de Irkutsk abriga o bombardeiro supersônico Tupolev Tu-22M, considerado estratégico por ter longo alcance. Este é o tipo de aeronave que tem sido usada pelos russos para lançar mísseis contra alvos ucranianos.
Ucranianos conseguiram transportar os drones camuflados em caminhões que entraram em território russo e realizaram o ataque “por dentro”. Segundo o jornal The New York Times, vídeos mostram dois drones sendo lançados da traseira de um dos veículos a cerca de 6,4 km da base de Belaya, que aparecem em chamas em imagens posteriores.
Os drones estavam escondidos em telhados de galpões de madeira que foram carregados nos caminhões, segundo a Reuters. Os telhados foram removidos por um mecanismo ativado remotamente, permitindo o voo dos drones e o início dos ataques, esclareceu um oficial ucraniano ouvido pela agência.
Os ucranianos usaram drones FPV (First Person View, ou Visão em Primeira Pessoa). Na prática, isto quer dizer que o operador consegue ver tudo aquilo que o drone “vê” através de uma câmera presa à sua estrutura que transmite dados e imagens em tempo real.
Estes drones são rápidos, altamente manobráveis e relativamente baratos, apontou o jornal americano The Washington Post. O equipamento vem sendo muito usado pelos ucranianos porque supre a falta de armas e arsenal de artilharia de precisão ocidentais. Com habilidade para carregar explosivos pesados, ele pode destruir até tanques.
noticia por : UOL