Segundo a AP, Zelensky disse acreditar que o relacionamento com os EUA continuará, “porque é mais do que um relacionamento ocasional”. “Acredito que a Ucrânia tem uma parceria forte o suficiente com os Estados Unidos para manter o fluxo de ajuda”, disse o ucraniano, em Londres.
Dirigentes de 18 países aliados da Ucrânia, incluindo França, Reino Unido e Canadá, se reuniram em uma cúpula na capital inglesa, ontem. O objetivo era tratar da questão ucraniana e da segurança europeia. Dois dias após uma discussão na Casa Branca, Zelensky participou do encontro em Londres, com representantes da União Europeia e da Otan, além do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Líderes europeus se apressam para chegar a um acordo de paz que será apresentado aos EUA. O primeiro-ministro britânico Keir Starmer se reuniu com Zelensky e outros líderes. No encontro, ele disse que a Europa deveria se mover mais rapidamente do que tem feito para mostrar que pode se defender.
Europa discutiu caminhos para fortalecer a Ucrânia diante do conflito com a Rússia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a Europa precisar se “rearmar urgentemente”, após reunião com líderes de países europeus e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O bate-boca no Salão Oval deixou Zelensky em posição de vulnerabilidade internacional. O UOL conversou com pesquisadores e cientistas políticos internacionais que explicam que, após o embate, o líder ucraniano ficou “na corda bamba’. Na avaliação deles, Zelesnky se aproximou de nações europeias interessadas em firmar uma proposta de paz, mas, ao mesmo tempo, não pode abrir mão do apoio dos EUA.
noticia por : UOL