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Cuiaba - MT / 9 de junho de 2025 - 4:34

Vazio sanitário da soja começa hoje (8) em MT

A Virada Sustentável Mato Grosso trouxe 14 atrações para o Parque Zé Bolo Flô neste sábado (07.6), no bairro Cophema, em Cuiabá. A movimentação, que começou às 7h, se estendeu até o fim do dia, com a participação de centenas de crianças, jovens, adultos e idosos. Na programação foram disponibilizadas oficinas, apresentação de peça teatral, dança, exposição, workshop, entre outras atividades.

O evento é uma realização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Instituto Virada Sustentável e parceiros. As atividades da Virada Sustentável Mato Grosso começaram na quarta-feira (04) em diversos pontos da Capital e se encerram neste domingo (08), no Parque Mãe Bonifácia.

Confira os detalhes da programação realizada no Parque Estadual Zé Bolo Flô:

Árvore para todos no Parque

“Nós costumamos dizer que as árvores contam histórias. Esse indivíduo de peroba rosa se manteve vivo por 246 anos. O ano inicial desta espécie foi de 1768, sendo suprimida somente em 2014. Ela traz uma cicatriz do maior incêndio florestal que ocorreu no Brasil, no Paraná. A gente consegue ver com isso a resiliência das árvores, que mesmo com esse impacto, ainda conseguiu se regenerar e continuar vivendo firme e forte”, Gabriel Agostini, mestrando no programa em Ciências Florestais e Ambientais da UFMT, sobre o disco de madeira, de aproximadamente 50 quilos, exposto no estande montado por estudantes, professores e técnicos da Engenharia Florestal da Universidade Federal de Mato Grosso.

Varal de Desenhos


Desenhos do concurso sobre biodiversidade foram expostos em um varal no Parque Zé Bolo Flô. Ao todo, foram selecionados 18 desenhos, sendo três por diretoria regional da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Participaram alunos de Cuiabá, Várzea Grande, Diamantino, Pontes e Lacerda, Rondonópolis e Tangará da Serra de 52 unidades escolares de tempo integral que ofertam o Ensino Médio na rede estadual de educação.

Oficina de Tecido Acrobático

“Eu gostei bastante, tive um pouco de dificuldade porque não tenho costume de me alongar e exigiu muita força, mas acho que é algo que virá com a prática. A identificação foi tanta que decidi buscar mais aulas”, Karine Arruda Duarte, 24 anos, que foi conhecer na prática as acrobacias aéreas que via em apresentações na televisão e internet.

“Como tenho 55 anos, pensei que eu não conseguiria fazer. Mas qualquer pessoa consegue, com certeza. A sensação é quase indescritível, me senti aliviada e confiante por ter superado este desafio”, Rosinete Amorim Pereira Leite, falado sobre a superação na atividade que envolveu público de diversas idades.

Cuiabá: Um Rio de Histórias


“Esse festival tem uma missão muito importante, essa valorização dos ecossistemas e claro, não poderíamos deixar de falar do nosso Pantanal, que é a nossa grande riqueza e que nós estamos lutando cada vez mais para preservar e para mostrar o seu valor”, Maicon D Paula, ator. O espetáculo itinerante começou no palco e seguiu para natureza, promovendo reflexões sobre a importância do Pantanal. A partir de agosto a peça será apresentada em 10 capitais brasileiras.

Arte e Educação Ambiental nas Trilhas

“Eu gosto muito de desenhar. Desenhei a minha família em formato de folhas, meu pai é essa folha grande, minha mãe essa folha fina e essa menor é minha irmã”. Perola Silva, 8 anos, que se inspirou nas folhas ao seu redor para fazer seu desenho. Assim como Pérola, a maioria dos participantes eram crianças e expressaram em desenho seu amor pela natureza.

Lendas do Rio Cuiabá ao Pantanal


“Foi muito mágica essa apresentação. O espetáculo foi interativo, engraçado e muito enriquecedor”, Márcia de Assis, moradora da região do Parque, sobre a história contada por Alicce Oliveira. A contadora de histórias se Inspirou na obra “lendas do Rio Cuiabá”, do escritor Emílio Antunes, para compor suas apresentações e usou música e objetos sonoro para criar a atmosfera ideal para uma viagem ao mundo de faz de conta ao apresentar ao público duas lendas: a do minhocão do pari e a do vendaval do taquaral.

Sustentabilidade em foco: transformando resíduos em recursos


“Além de resgatar memórias afetivas da minha infância, ao ver tanto equipamentos antigos, esse encontro foi muito importante, pois eu não sabia que em Cuiabá tinha um lugar assim para receber esses eletrônicos. Muitas vezes, acabamos descartando esses equipamentos de forma errada e prejudicando o meio ambiente”, Carlos Roberto da Silva, 47 anos. A fala foi sobre a visita ao estande de aparelhos eletrônicos antigos, como celular, televisão, computador no espaço criado pela Ecodescarte, empresa de reciclagem de produtos eletrônicos velho ou sem condição de uso.

Workshop “Jogo do Capitalismo Consciente”


No início da competição os participantes tiveram acesso a informações sobre pilares do capitalismo consciente: propósito maior, orientação para stakeholders, liderança e cultura consciente. O jogo propõe reflexões sobre os níveis de consciência ambiental, social e humana para provocar mudanças. É um movimento de dentro para fora, que começa pelo reconhecimento das questões que estão ao nosso alcance, passa pela escolha de fazer algo diferente e termina com a atitude que manifesta a transformação necessária.

Mulheres do Cerrado: cores e encantos


“Foi muito importante participar da Virada, é um evento de uma amplitude nacional que dá uma visibilidade imensa. Já estamos sendo reconhecidas no cenário do grafite nacional, mas ainda encontramos empecilhos inclusive de contratação, para meninas as vezes é mais complicado este reconhecimento e valorização. Foi incrível participar”. Ana Psendziuk, integrante do coletivo Manas do Mato, grupo de 26 mulheres que tem a proposta de promover um novo olhar sobre o espaço por meio da arte urbana, com foco na pintura e no grafite.

Oficina Fazer da Viola de Cocho e Show Dança do Boi a Serra


“Uma das coisas que esta virada está proporcionando ao público é mostrar nossa cultura, o instrumento de viola de cocho que existe há mais de dois séculos no nosso estado e o trabalho que a gente faz de aproveitamento dessa madeira que é nossa matéria prima”. Mestre Alcides Ribeiro, que mostrou as 10 etapas de criação da Viola de Cocho, instrumento patrimônio cultural brasileiro. Jovens artistas apresentaram a vibrante Dança do Boi a Serra ao som de instrumentos tradicionais: a viola, o mocho e o ganzá nessa celebração da cultura popular.

Oficina Dançando Siriri com Bichos Lendários


“Foi bem bacana essa integração entre as pessoas que traz um pouco da cultura cuiabana. Vi a publicação do evento no parque e trouxe meu filho para participarmos”, Manolo Trindade, pesquisador em ciências florestais, que participou com o filho Josué, de 6 anos. A oficina da Associação das Manifestações Folclóricas de Mato Grosso foi voltada para o público infantil, onde as crianças puderam aprender de forma lúdica e divertida os passos e movimentos da tradicional do siriri. Os participantes também interagiram com os personagens folclóricos, Minhocão do Pari, o Boi à Serra e a Ema.

Jogos Tardes Lúdicas na Virada Sustentável


“Foi importante trazer o projeto para a Virada Sustentável, para chamar a atenção das pessoas para parar e fazer atividades prazerosas. Trazer jogos facilita a socialização e traz outros aprendizados como raciocínio lógico e desenvolvimento de linguagem. E é legal chamar a atenção de um jeito lúdico e num espaço que consegue levar essa ideia para mais pessoas”. Helia Vannuchi, responsável pelo projeto que existe desde 2013, na UFMT, com objetivo de focar na saúde mental, criando um espaço de desconcentração para as pessoas se desligarem do problema do cotidiano e se divertir jogando.

Oficina de cerâmica Bichos Pantaneiros e do Cerrado

“Muito legal ver as crianças participando. Vim para acompanhar o filho de uma amiga e para aprender um hobby que posso usar para me distrair. Uma atividade ao ar livre, num sábado à tarde, que nos conecta a natureza, foi uma boa proposta por ser no parque”. Nayara Gomes de Oliveira, engenheira química. Por meio do artesanato em argila, a oficina foi voltada para o público infantil e teve objetivo de compartilhar conhecimentos tradicionais, valorizando práticas que mantêm vivas as raízes culturais da região. Foi ministrada por Edilaine Domingas, ceramista da comunidade São Gonçalo Beira Rio, que trabalha com o barro desde os 7 anos.

Dança Espetáculo Siriri Serra Abaixo


Encerrando uma tarde marcada pela cultura popular mato-grossense e as tradições ribeirinhas, o grupo Flor Serrana levou o siriri raiz para os palcos do festival, importante dança popular que fortalece o vínculo com o patrimônio cultural regional. Por meio de cantos e danças que atravessam gerações, oito casais de dançarinos encantaram o público com passos marcados, figurinos coloridos e muita animação, num enredo que valoriza a identidade e os saberes do povo cuiabano.

Fonte: Governo MT – MT

FONTE : MatoGrossoNews

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