Ministério do Interior espanhol afirmou que a vítima era um conselheiro do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovych. Andrii Portnov havia acabado de deixar os filhos na escola, segundo a imprensa local. Polícia espanhola na cena de assassinato a tiros de ucraniano em frente a escola em Madri em 21 de maio de 2025.
AP Photo/Paul White
Um ucraniano foi assassinado a tiros em frente a escola em Madri, capital da Espanha, nesta quarta-feira (21), afirmou o governo local.
Segundo as autoridades espanholas, o ucraniano é um assessor do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovych. Quando homens armados o atacaram em frente à Escola Americana de Madri.
Andrii Portnov, de 52 anos, foi identificado como a vítima pelo Ministério do Interior da Espanha. Ele foi baleado às 9h15 no horário local (7h15 GMT), segundo as autoridades. A imprensa local informou que ele foi morto após deixar os filhos na escola.
Testemunhas relataram que Portnov foi atingido “várias vezes” na cabeça e no corpo por mais de um atirador quando entrava em um veículo, segundo a polícia. Os agressores fugiram a pé em direção a uma área arborizada.
“Ouvi cinco tiros e vim aqui ver o que tinha acontecido”, disse Luis Rayo, de 19 anos, que mora em um prédio ao lado da escola.
A polícia isolou a cena do crime em um estacionamento a cerca de 150 metros do portão da Escola Americana de Madri.
Após fugir da Ucrânia em 2014, Portnov teria vivido na Rússia em 2015 antes de se mudar para a Áustria. Não está claro quando ele se estabeleceu na Espanha.
Em 2018, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) abriu uma investigação contra ele por suspeita de traição, alegando seu envolvimento na anexação ilegal da Península da Crimeia pela Rússia. O caso criminal foi encerrado em 2019.
Em 2021, os Estados Unidos impuseram sanções pessoais contra Portnov, classificando-o como alguém “responsável por, cúmplice de ou envolvido direta ou indiretamente em corrupção, incluindo apropriação indevida de bens do Estado, expropriação de bens privados para ganho pessoal, corrupção relacionada a contratos públicos ou à extração de recursos naturais, ou suborno”.
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Fonte: G1
