Entre seus últimos atos como presidente dos EUA, Biden emitiu perdões preventivos a pessoas que Trump teria como prováveis alvos de retaliação. A medida abrangia, por exemplo, todos os legisladores que serviram no comitê do Congresso que investigou a invasão do Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021, bem como policiais que prestaram depoimentos perante ele.
Ex-presidente “perdoou” ainda alguns familiares. Entre eles, seus irmãos, James B. Biden, Valerie Biden Owens e Francis W. Biden, e os cônjuges dos dois primeiros, Sara Jones Biden e John T. Owens. “Minha família foi alvo de incansáveis ataques e ameaças cuja única motivação era me atingir — o pior tipo de política partidária”, disse Biden em seu último pronunciamento como presidente. “Infelizmente, não tenho razões para acreditar que esses ataques vão parar”, completou, sem mencionar Trump.
Constituição dos EUA dá amplos poderes de perdão a um presidente para crimes federais. Embora os indultos sejam normalmente concedidos a pessoas que foram processadas, eles podem abranger condutas que não resultaram em processos legais (leia mais aqui).
Publicação em perfil da Casa Branca foi alvo de críticas de usuários. Entre os comentários que receberam milhares de curtidas no Instagram, estão os de perfis que escreveram: “Temos um garoto de 12 anos como presidente”, “você está zombando completamente do nosso país”, e “como é permitido que isso seja postado no página oficial da Casa Branca?”.
noticia por : UOL