Trump lançou vários ataques contra Zelensky nesta semana. Sua aproximação com Putin gerou temores de um rompimento entre Washington e a Ucrânia, que depende da ajuda dos Estados Unidos para combater os russos. Ele chamou Zelensky de “ditador não eleito” e, na quarta-feira, disse que os russos tomaram “muito território” na Ucrânia e, portanto, têm “as cartas” em suas mãos.
O republicano voltou hoje a se negar a culpar Moscou pela invasão à Ucrânia em 2022. “A Rússia atacou”, reconheceu na Rádio Fox, mas disse que os líderes ocidentais “não deveriam tê-los deixado atacar”.
Sobre Zelensky, Trump destacou: “Observo há anos esse homem, enquanto suas cidades são demolidas. Eu o vi negociar sem cartas, ele não tem nenhuma carta.” Também considerou que Putin não faz pressão pela paz. “Não precisa de um acordo, porque, se quisesse, ele ficaria com todo o país [Ucrânia]”, afirmou.
O presidente americano também acusou o colega francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, de não fazerem nada para encerrar a guerra. Os dois vão se reunir separadamente com Trump na semana que vem.
“A guerra continua, eles não tiveram reuniões com a Rússia, não fizeram nada”, criticou Trump, cujo assessor de Segurança Nacional, Mike Waltz, disse hoje que Zelensky concordará “a muito curto prazo” em assinar um acordo dando acesso a Washington para explorar minerais ucranianos.
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noticia por : UOL