Em uma Europa preocupada com a guerra na Ucrânia, “a paz nunca deve ser considerada como algo garantido”, declarou em 9 de abril o rei Charles III no Parlamento italiano, onde citou “os ecos de uma época que esperávamos que tivesse ficado relegada ao passado”.
Ao lado de membros da família real, o rei, de 76 anos, que se recupera de um câncer, deve aparecer na varanda do Palácio de Buckingham no início da tarde, para observar o voo de aviões antigos e modernos.
Em 8 de maio de 1945, no mesmo local, o rei George VI e a rainha Elizabeth, acompanhados pelo primeiro-ministro Winston Churchill, saudaram ao lado de suas filhas Elizabeth e Margaret dezenas de milhares de londrinos para celebrar a vitória.
Naquela noite, as duas princesas, com 19 e 14 anos, foram autorizadas a sair para se unir, disfarçadas, à multidão.
Elizabeth II, já como rainha, descreveria 40 anos depois o momento como “uma das noites mais memoráveis da minha vida”.
A princesa, que serviu durante a guerra como motorista e mecânica voluntária, estava vestida com uniforme, com sua boina tentando ocultar o rosto, porque, como diria, “estava aterrorizada de ser reconhecida”.
noticia por : UOL