Ele dizia inspirar-se em Chico Xavier, de quem foi amigo por longos anos. “Pra mim, ele é um grande mestre”, afirmou em 2019, ao F5. “Não me sinto um continuador do trabalho dele, mas me sinto como alguém envolto, como ele, da propaganda do espiritismo”, contou Franco, na época do lançamento de um filme inspirado na sua trajetória. “Ele era ‘o concur’ [sic] pela sua irradiação de amor e paz, por isso ele foi pra mim um grande mestre.”
Em 2023, saiu em defesa dos presos pelos ataques a Brasília em 8 de janeiro, o que lhe rendeu críticas de figuras conhecidas como Chico Pinheiro e de seus pares, outros líderes espíritas. Divaldo contestou que os presos fossem terroristas, porque “ninguém estava com revólver, com faca, nem canivete, nem gilete, nem cortador de unha”.
Repercussão da morte
“Legado permanece”, diz instituto. A Mansão do Caminho publicou nota comunicando a morte de Divaldo nas redes sociais. O local ficará fechado até o dia 16 de maio. “Seu legado de paz, fraternidade e humanidade viverá eternamente em nossos corações”, afirmou em nota.
Em nota divulgada nas redes sociais, a prefeitura de Salvador lamentou a morte. “Nos despedimos hoje de Divaldo Franco, um dos maiores líderes espíritas da história. Com tristeza, expressamos nossa solidariedade aos familiares e amigos desse homem de tamanha grandeza, de entrega às causas humanitárias. Sua existência sempre será um exemplo para todos nós”, publicou a prefeitura da capital baiana.
Ivete Sangalo, Beth Goulart e mais famosos também se despediram do líder. Beth afirmou no Instagram que “a humanidade perde hoje um grande mestre espiritual”, enquanto Juliana Paiva desejou “muita luz” a Divaldo. Marcos Veras chamou Divaldo de “gigante”. Já a cantora escreveu uma longa mensagem ao antigo mestre.
noticia por : UOL