O projeto Casa de Euridice é uma das estratégias implantadas na PJC, por meio da Coordenadoria de Enfrentamento a Violência Doméstica e Vulneráveis, que chegou para inovar o amparo e atendimentos às vítimas de violência, recentemente criada por meio da articulação da primeira-dama do Estado.
Totalmente online, a ferramenta conta com o atendimento virtual multidisciplinar: Orientação Jurídica com advogados credenciados; apoio Psicológico por meio de plantão social via Whatsapp; Assistência Social e Inserção Produtiva por meio dos cursos de qualificação, à exemplo do programa SER Família Capacita.
“Uma força que une o legado entre mãe e filha nessa ação missionária dedicada a todas as mulheres vulneráveis do Estado”, explicou a gerente de políticas para Mulheres na Coordenadoria da Mulher e Vulneráveis, Mônica Camolezi.
A homenagem à mãe da primeira-dama Virginia Mendes, marcou o lançamento com a emoção. De origem grega, o nome Euridice significa ‘Ampla Justiça’.
“Eu não consigo explicar a emoção que sinto por essa homenagem feita a minha mãe, que há pouco tempo morreu em decorrência da Covid. Só tenho a agradecer todos vocês pelo trabalho dedicado com tanta seriedade pela delegada-geral Daniela Maidel, delegada Jannira, a secretária Grasi, na Setasc, e sua equipe, minha equipe da Unaf, e todos os servidores envolvidos da PJC. Enfim, ninguém faz nada sozinho, eu sonho, mas são vocês que realizam”, reconheceu.
Na cerimônia, a primeira-dama lembrou os passos para tirar a Delegacia 24 Horas da Mulher do papel.
“A demanda chegou a mim por meio da desembargadora Maria Erotides, confesso que fiquei temerosa, porque eu estava iniciando como primeira-dama do Estado. Então, ela me disse que o projeto da delegacia estava parado há dez anos, fiquei meio tensa, levei para o governador, e Dra. Maria Erotides disse que eu era a última esperança e desde que essa delegacia foi inaugurada só recebo elogios”, contou Virginia Mendes.
Ela chamou a atenção sobre a importância do atendimento humanizado e o acolhimento.
“As pessoas chegam aqui com uma dor enorme e são bem atendidas e acolhidas, além do atendimento recebem calor humano. E não são apenas pessoas carentes que são atendidas, a delegacia recebe pessoas de classes mais favorecidas, é para todos. Se a mulher chegou de vir aqui é porque não aguenta mais, precisamos agir com empatia”, alertou.