“É ultrajante atacar ativistas, abre um precedente perigoso, portanto vou resistir energicamente e mostrar que isso não vai nos parar”, disse a manifestante, que se descreve como uma “judia” apoiadora da causa palestina.
Trata-se de um “ponto de inflexão” após mais de um ano de crise latente, cujo “objetivo é aterrorizar”, afirmou Donna Lieberman, que preside a seção novaiorquina da Aclu.
“Se Mahmoud Khalil pode ter seu status de residente permanente revogado sem recurso, então nenhum imigrante ou estudante estrangeiro, em nenhum campus americano, está seguro”, comentou a Coalizão de Estudantes de Columbia pela Solidariedade à Palestina, que denunciou o que chamou de “silêncio preocupante” da universidade.
A detenção também gerou indignação na ONU. O porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou nesta segunda-feira que “é crucial enfatizar a importância de respeitar o direito à liberdade de expressão e o direito de reunião pacífica”.
– ‘Momento obscuro’ –
Após a prisão de Khalil, “os estudantes nos dizem que têm medo de vir ao campus”, disse o professor de Columbia Joseph Howley. “Ele se tornou um prisioneiro político”, comentou Michael Thaddeus, um dos cerca de 50 professores que expressaram preocupação hoje, que considera a prisão do jovem “um momento obscuro na história dos Estados Unidos”.
noticia por : UOL