Por onde andam os pilotos 'rebaixados' e 'demitidos' da Red Bull

A Red Bull não estava feliz em ter um piloto que não entregava resultados (e segue sendo assim, evidentemente). Na temporada de 2006, Christian Klien tinha marcado apenas dois pontos após 15 etapas e do outro lado da garagem, David Coulthard já contava com 14 pontos. 

Por isso, com apenas três corridas para o fim, a equipe assinou Robert Doornbos para substituir o piloto austríaco. Em sua passagem na Red Bull, não pontuou nas únicas três provas que disputou, e sequer disputou a temporada seguinte, já que a equipe assinou com Mark Webber. 

Após deixarem o mundo da Fórmula 1, Robert Doornbos cofundou a Kiiroo, uma empresa holandesa especializada na produção de brinquedos sexuais conectados à internet e atua atua como analista de Fórmula 1 para o canal Ziggo Sport.

Já Christian Klien competiu em diversas categorias, incluindo o WEC e o campeonato australiano Supercars. Em 2017, ele ingressou nas Forças Armadas Austríacas, conciliando o serviço militar com sua carreira no automobilismo. Desde 2021, Klien participa de competições como o Deutsche Tourenwagen Masters (DTM) e o GT World Challenge Europe, além de atuar como comentarista de Fórmula 1 para a emissora ServusTV. 

Esse caso é um dos mais emblemáticos. Kvyat tinha sido promovido para a Red Bull em 2015 após a ida de Sebastian Vettel para a Ferrari. A primeira temporada do russo foi boa, terminando o ano, inclusive, à frente de Ricciardo. 

Porém, o início de 2016 não foi bom. Após cinco corridas, atitudes controversas e incidentes polêmicos de Kvyat, a Red Bull decidiu trocá-lo de lugar com Verstappen, promovendo o holandês para a equipe principal, enquanto o russo voltava para a Toro Rosso. 

E o destino parecia estar ao lado de quem tomou a decisão, já que Verstappen venceria a sua primeira corrida pela Red Bull, um GP da Espanha marcado por um abandono duplo dos carros da Mercedes. O resto da trajetória do holandês na equipe austríaca é história.  

Em 2025, Kvyat teve uma breve passagem pela Fórmula E quando foi escolhido pela DS Penske para participar da sessão de treinos livres para novatos do E-Prix de Jeddah. O russo também teve o seu tempo no WEC, como piloto da Lamborghini, mas, atualmente, não compete em uma categoria específica.

A Red Bull havia começado a temporada de 2019 com Pierre Gasly de titular. Mas alguns acidentes ainda na pré-temporada fizeram a pressão sobre o companheiro de Verstappen crescer. 

Após 12 etapas sem Gasly entregar resultados e tomando até volta do companheiro, a equipe decidiu realizar uma troca direta, promovendo Alexander Albon, àquela época na Toro Rosso, para a equipe principal, enquanto Pierre retornaria à equipe secundária. O piloto tailandês fez um final de 2019 razoável, mas sofreu para acompanhar Verstappen na temporada 2020.

Após duas temporadas na equipe satélite da família taurina, Pierre Gasly se transferiu para a Alpine em 2023, após Fernando Alonso se mudar para a Aston Martin. 

Por mais que Alexander Albon tenha corrido a temporada completa de 2020 na Fórmula 1, os seus resultados na pista não agradaram a Red Bull. Max Verstappen terminou a temporada em terceiro no campeonato de pilotos com 214 pontos, já Albon terminou apenas na sétima posição e com 105 pontos anotados. 

Por isso, para 2021, a equipe optou por contratar Pérez, que vinha de uma vitória impressionante no GP de Sakhir 2020 com a Racing Point, enquanto Albon foi rebaixado para o cargo de piloto de testes e reserva da Red Bull.

Após o ano como reserva na Red Bull, a Williams contratou o piloto tailandês para participar da reestruturação da equipe. 

Perez já comentou durante um evento em León, no México, no começo de 2025, que não tinha pressa em resolver o seu futuro no mundo das corridas. No momento, Perez tirou um tempo para aproveitar as “férias” com a sua família.