Vidros usados no segundo andar não atendiam às exigências técnicas. O material, que possuía espessura de 4 milímetros, era inadequado e não oferecia resistência em caso de choques ou pancadas, mostrou a perícia.
Além disso, o aparelho de musculação estava ”demasiadamente” perto do vidro, a 70 centímetros de distância. Os investigadores identificaram que o arquiteto que fez a elaboração do projeto também foi responsável pela execução da obra, informou o delegado Edinei Albarello ao UOL.
Mesmo com falhas, construção predial recebeu autorização do município. O projeto, na época, foi encaminhado para análise e o servidor público encarregado concedeu licença para início das obras. Depois, com a conclusão, outros dois funcionários fizeram a fiscalização e emitiram alvará para o uso.
Relembre o caso
A aluna fazia exercício em um aparelho chamado ”Graviton”, em uma unidade da rede Motivida no bairro São Caetano. A mulher estaria agachada em frente ao aparelho quando se desequilibrou, caiu para trás e bateu em uma janela de vidro.
Vidro quebrou com o impacto do corpo da vítima, que morreu no local. Segundo o Corpo de Bombeiros, quando a equipe chegou, ela ainda estava suspensa por uma grade e sofria uma parada cardiorrespiratória. O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentou reanimá-la, mas a mulher não sobreviveu.
noticia por : UOL