Os suspeitos tiveram os mandados de prisão preventiva decretados pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá pelo crime de roubo qualificado pelo concurso de pessoas e majorado pelo emprego de arma de fogo.
A fazenda foi arrendada para um empresa para fins de exploração da atividade econômica de extração de areia pelo período de seis anos, porém, passou a ser alvo de disputa entre as vítimas (locatários) e o suspeito que pretendia assumir a exploração da área, mesmo que para isso fosse necessária práticas criminosas.
A partir dessa intenção, o suspeito mandava que seus funcionários e “cobradores de dívidas” por ele contratados fossem até a propriedade para ameaçar funcionários e retirá-los do local. Um dos sócios da empresa chegou a sofrer ameaças de morte para que assinasse o distrato que celebrou para arrendar as terras.
No dia dos fatos, funcionários do suspeito e os “cobradores”, em posse de uma camionete Ford Ranger se esconderam próximo à saída da fazenda até o momento da saída dos funcionários, momento em que desceram em posse de armas de fogo e renderam as vítimas, exigindo as chaves dos caminhão que estava na propriedade.
As vítimas foram forçadas a retornar para fazenda e entregar as chaves da carreta. Em todo o tempo os criminosos permaneceram com as armas na cintura como forma de ameaçar as vítimas, dizendo que levariam a carreta a qualquer custo e que isto seria uma ordem do “patrão”.
Na ocasião, os criminosos exigiram que um dos funcionários rendidos assumisse a direção da carreta no momento da fuga. O funcionário atendeu o pedido dos suspeitos agindo com naturalidade e duas semanas depois do fato, pediu demissão do emprego. Depois, tomou-se conhecimento do seu conluio com os criminosos.
Com base nos elementos levantados durante as investigações, foi representado pelos mandado de prisão dos envolvidos no roubo, que foram deferidos pela Justiça e cumpridos pelos policiais da Derf nesta quarta-feira (28).
As investigações seguem em andamento para apurar o envolvimento de outras pessoas nos crimes, assim como outras condutas praticadas pelo grupo criminoso.