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Cuiaba - MT / 3 de junho de 2025 - 8:37

Pistoleiro que matou Zampieri se apresentou à vítima como padre

VANESSA MORENO

DO REPORTÉR MT

Antônio Gomes da Silva, que matou a tiros o advogado Roberto Zampieri, se passava por padre para enganar a vítima. Investigações apontaram que ele teria se encontrado com o advogado em situações anteriores e planejava matá-lo antes com uma marreta.

Dois dos encontros do pistoleiro com Zampieri ocorreram no escritório do advogado, um dia antes do assassinato. Ele estava usando boina e bengala como disfarce. 

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Antônio foi um dos alvos de prisão preventiva cumpridos na última quarta-feira (07), durante a 7ª fase da Operação Sisamnes, deflagrada pela Polícia Federal. As ações fazem parte das investigações sobre os possíveis mandantes e eventuais coatores do homicídio do advogado.

Durante as diligências, a PF constatou que Antônio é suspeito de integrar um grupo criminoso denominado Comando C4, responsável pela prática de crimes de espionagem e assassinato por encomenda.

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Outros quatro também foram alvos de prisão preventiva na 7ª fase da operação. São eles: Aníbal Manoel Laurindo, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, Hedilerson Fialho Martins e Gilberto Louzada da Silva.

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Roberto Zampieri foi morto a tiros no dia 5 de dezembro de 2023e, frente ao seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Na época, as investigações da Polícia Civil de Mato Grosso apontaram que o financiador do crime seria Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, coronel do Exército aposentado.

Caçadini teria contratado Antônio e Hedilerson para matar Zampieri.

Ainda segundo investigações, Antônio chegou na capital e procurou Zampieri com o falso pretexto de contratá-lo como advogado. Eles marcaram uma reunião em uma propriedade rural, onde Antônio pretendia matar Zampieri com uma marreta. No entanto, neste dia a vítima enviou outra pessoa em seu lugar, frustrando os planos de Antônio.

Com isso, o executor pediu a Hedilerson uma arma de fogo e executou Zampieri na noite do dia 5 de dezembro, após o advogado deixar o escritório e entrar em seu carro.

Segundo a polícia, o crime teria sido encomendado por Aníbal e o motivo seria uma disputa de terras.

Caçadini, Antônio e Hedilerson já respondem na Justiça, desde fevereiro de 2024, por homicídio triplamente qualificado.

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Já a participação de Gilberto Louzada da Silva ainda não foi esclarecida.

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FONTE : ReporterMT

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Cuiaba - MT / 3 de junho de 2025 - 8:37

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