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Cuiaba - MT / 4 de maio de 2025 - 10:47

Partidos se unem por dinheiro do fundo eleitoral: 'Estão de olho em 2026'

Federação de União e Progressistas aumenta poder de barganha dos partidos. Para especialistas, a influência das legendas cresce com o comando unificado. Isso deve se refletir tanto nas negociações para eleição de 2026 quanto na escolha para presidências de comissões, que leva em conta o tamanho das siglas.

O propósito de formar federação é menos a intenção de lançar uma candidatura nacional do que articular essas elites locais para que elas possam ter mais acesso a recursos do Fundo Partidário Eleitoral e aumentar o poder de barganha por emendas, porque a capacidade de obstrução dessa federação vai ser maior Mayra Goulart, cientista política da UFRJ

Apesar de vantagens, também há desafios. “Esses partidos são formados por grupos que não são necessariamente convergentes”, afirma Mayra. Para ela, essas divergências precisarão ser resolvidas. Já o cientista político Fernando Limongi crê que a nova federação fará contraponto ao PSD, partido de centro que ganhou força após 2024.

No caso de União e Progressistas, o problema é falta de lideranças capazes de sair a presidente. Eles vão ter que se associar a uma das duas candidaturas fortes, a do Lula ou a do Bolsonaro/Tarcisio e o PSD está mais forte para fazer esse pêndulo. Dependendo do lado que o PSD escolher, esse partido vai para o outro, ou pelo menos, poderá negociar com uma bancada grande na mão Fernando Limongi, cientista político

Integrar ou desaparecer

Para PSDB e Podemos, fusão é vista como questão de sobrevivência. Noronha lembra que os tucanos perderam muitos quadros para PSD e que, com movimento, podem manter número de parlamentares que garanta acesso ao fundo. Mayra diz que, com a fusão, as chances do Podemos superar a cláusula de barreira também crescem.

noticia por : UOL

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Cuiaba - MT / 4 de maio de 2025 - 10:47

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