Estamos em Copacabana em um ato contra essa barbárie cobrando das autoridades públicas uma política de segurança que preserve as vidas humanas, principalmente de crianças. ONG Rio de Paz
De 2007 até hoje, a Rio de Paz diz terem sido 115 casos de assassinatos de crianças e adolescentes. O levantamento foi feito desde a fundação da organização, que acrescenta que ”quase todos eram moradores de favela”.
Familiares de algumas das vítimas também participaram da manifestação. Em uma das imagens divulgadas, Vanessa Freitas chora ao lado da foto do filho, João Vítor, que foi morto aos 14 anos com uma bala perdida na cabeça em 2020.
Vanessa cogitou não comparecer ao ato. “Se eu não viesse, eu ia achar que ele está aqui sozinho. Não pude ir à escola ver a formatura dele, mas vim aqui homenageá-lo”, disse a mulher chorando à ONG.
Alguns casos de destaque estão na praia, como o da menina Eloá. Com 5 anos, Eloá da Silva dos Santos morreu baleada com um tiro no peito enquanto brincava dentro de casa na Ilha do Governador após duas ações policiais no local.
noticia por : UOL