Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, mais de 340 pessoas foram mortes por homens armados e forças de segurança do novo governo sírio. Militares do Exército sírio partem em direção a Latakia para se juntar à luta contra combatentes ligados ao líder deposto da Síria, Bashar al-Assad
Mahmoud Hassano/Reuters
Homens armados e forças de segurança dos novos governantes islâmicos da Síria mataram centenas de civis, incluindo mulheres e crianças, em uma região da minoria muçulmana alauíta ligada ao ex-ditador do país, Bashar al-Assad.
Desde quinta-feira (6), mais de 500 pessoas foram mortas nas províncias costeiras de Tartus e Latakia, sendo mais de 300 deles civis, disse o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, segundo o jornal americano The New York Times.
Já o grupo Rede Síria para os Direitos Humanos disse que as forças de segurança mataram cerca de 125 civis de diversas idades, segundo o The New York Times. O jornal e a agência Reuters relataram que não foi possível confirmar os relatos.
As autoridades do novo regime da Síria afirmaram neste sábado (8) que “restabeleceram a ordem” no noroeste do país, segundo a agência France Presse.
Estes são os primeiros incidentes desta magnitude após a derrubada de Assad, em dezembro de 2024. Eles aconteceram após um ataque de apoiadores do ex-ditador à forças de segurança na cidade costeira de Jableh, na quinta-feira (6), segundo as autoridades.
No dia seguinte, as forças de segurança iniciaram operações de busca na área de Latakia, um reduto da minoria alauíta, um ramo do islamismo xiita ao qual Bashar al Assad e sua família pertencem.
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Fonte: G1