Com a paralisação dos mergulhos no local, a retirada de outros dois corpos encontrados na véspera sob escombros próximos aos pilares da ponte terá de esperar. Também não será possível a remoção de uma carga “preservada” de pesticidas já localizada.
“O que parou, momentaneamente, foi a operação de mergulhadores no pé dos pilares, agora vamos reposicionar esses mergulhadores para uma área mais segura”, afirmou o contra-almirante Coelho Rangel, coordenador-geral das buscas, em entrevista a jornalistas transmitida pela internet.
“Temos embarcações navegando pelo rio, sonar fazendo ‘SideScan’, monitoramento da qualidade da água… as operações continuam”, frisou.
As atividades contam ainda com drones subaquáticos da Polícia Federal e da Transpetro.
Rangel explicou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) vai verificar e monitorar a movimentação dos pilares e as buscas com mergulhadores no local apenas poderão ser retomadas com um laudo que ateste a segurança.
Os testes de qualidade da água ocorrem em meio a temores relacionados aos veículos que transportavam cargas com produtos químicos perigosos e que mergulharam no rio com o desabamento da ponte. Os testes são feitos por militares especializados em Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR).
noticia por : UOL