Mais cedo, as tropas israelenses emitiram uma ordem de evacuação para os moradores da região. Presidência do Líbano condenou o ataque e pediu: ‘A comunidade internacional deve pôr fim a esses ataques e forçar Israel a cumprir o acordo’. Grande coluna de fumaça preta após ataque aéreo de Israel a Beirute
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Israel realizou um ataque aéreo pesado a um prédio nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano, nesta sexta-feira (28). É o primeiro desde que uma trégua em novembro paralisou a guerra entre o país e o Hezbollah.
O bombardeio, que ressoou pela capital libanesa e produziu uma grande coluna de fumaça preta, ocorreu após uma ordem de evacuação do bairro feita pelo Exército israelense, que deixou os moradores em pânico, correndo para escapar a pé enquanto o trânsito congestionava as ruas da área, de acordo com repórteres da agência de notícias Reuters.
Três ataques menores de drones foram feitos no prédio mais cedo, com a intenção de servir de alerta, disseram fontes de segurança à Reuters.
O Exército israelense afirma que o alvo era uma instalação de armazenamento de drones na área pertencente ao grupo armado Hezbollah.
Momento em que ataque aéreo de Israel atinge prédio no sul de Beirute
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O cessar-fogo já havia sido abalado na última semana, quando o governo israelense voltou a atacar o sul do país após interceptar uma tentativa de ataque do Hezbollah na fronteira.
Na rede social X, o perfil oficial da Presidência do Líbano se pronunciou sobre o ataque e pediu que a França e os EUA pressionem Israel para seguir cumprindo o acordo de trégua:
“As ameaças são uma continuação da violação de Israel ao acordo patrocinado pela França e pelos Estados Unidos da América. A comunidade internacional deve pôr fim a esses ataques e forçar Israel a cumprir o acordo, assim como o Líbano está comprometido com ele”.
Ainda segundo o post, o presidente libanês, Joseph Aoun, estava em reunião com o francês Emmanuel Macron e com autoridades da Grécia e de Cyprus quando foi informado sobre o bombardeio.
Após o encontro, Macron falou à imprensa e disse que os ataques em Beirute nesta manhã foram “inaceitáveis” e uma violação do cessar-fogo. Ele disse que irá conversar com o presidente americano, Donald Trump, e também com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre a situação.
“Neste momento não há nada que justifique os atuais ataques de Israel”, afirmou.
Aoun afirmou que está determinado a fortalecer o Exército do país e ampliar o controle sobre o território, dominado pelo grupo terrorista Hezbollah em várias regiões.
O presidente libanês Joseph Aoun critica Israel após ataque a Beirute durante coletiva com Emmanuel Macron, na França
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Fumaça sobe sobre os subúrbios ao sul de Beirute após ataque israelense
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Fonte: G1
