Uma parceria entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) reestruturou a Estação de Tratamento de Água (ETA), situada na Base Aérea de Canoas (BACO). Esta foi mais uma medida para minimizar o desabastecimento de água na cidade de Canoas (RS), causado pelas enchentes do início do mês de maio.
“Sinalizamos positivamente, uma vez que tinha o intuito exclusivo de tentar ajudar na normalização do fornecimento de água. As instalações estavam há 10 anos sem utilização, mas foram feitos os ajustes necessários e temos uma capacidade que pode chegar a liberar 100 litros por segundo. É importante salientar que foi feito um termo de Cessão de Uso gratuito e, agora, a estação está ativa dentro da Base Aérea de Canoas por tempo indeterminado, até que a própria CORSAN julgue não ter mais necessidade”, declarou o Comandante da BACO, Tenente-Coronel Aviador Thiago Romanelli Rodrigues.
A água tratada no local já está abastecendo os moradores dos bairros Olaria e Guajuviras, localizados na cidade de Canoas (RS), e alcança mais de 10 mil famílias, segundo a CORSAN.
O Gerente de Engenharia da CORSAN, Antônio Aloísio Bruxel Corrêa, explicou que a decisão de reativação veio de um momento de contingência, e houve um apoio grande da FAB para as instalações serem restabelecidas. “A FAB sempre se colocou à disposição para ajudar em todas as situações. Nos deram todo o suporte para conseguir concluir essa obra, inclusive trabalhando durante todo o dia e à noite. E o diferencial foi o comprometimento e o objetivo do pessoal em cumprir a missão de levar água para as pessoas. A obra teve cerca de 150 pessoas envolvidas, algo realmente épico”, disse o responsável pela estação.
A ETA da Base Aérea foi a primeira estação construída em Canoas, há mais de 50 anos. A reativação foi necessária porque as estações de água dos bairros Rio Branco e Niterói ainda continuam inoperantes, devido às fortes chuvas que afetaram o sistema hidráulico.
Todos Unidos pelo Sul
A FAB tem atuado em diversas frentes no apoio às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. As ações iniciaram no dia 30 de abril, com resgates de pessoas ilhadas, e estendem-se a atendimentos de saúde, transporte de equipes de resgate e materiais, campanha de arrecadação de donativos, coordenação de meios aéreos e outras.
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Fotos: Sargento Muller Marin / CECOMSAER
Fonte: FAB
