Latrell Brito está detido no Complexo Penitenciário de Salvador. Ele responde a ações penais na Justiça de São Paulo. Sua defesa nos autos alega inocência.
Como funcionava o esquema
De acordo com a denúncia do MP-SP, Latrell Brito é membro do PCC e comandava um esquema que fraudava licitações para ganhar contratos de serviços de limpeza ou segurança patrimonial de escolas de prefeituras e câmaras municipais do interior e da Grande São Paulo.
Entre 2016 e 2023, mais de R$ 251 milhões em dinheiro público foram parar em CNPJs ligados ao PCC, apontam dados do portal da transparência TCE (Tribunal de Contas do Estado), em levantamento exclusivo feito pela coluna.
O mesmo levantamento mostra que ao menos 25 prefeituras e câmaras municipais, além de uma fundação cultural do estado, firmaram contratos com empresas do esquema.
A coluna fez novo levantamento e considerou apenas os valores pagos a partir de maio de 2024, depois da deflagração da Operação Munditia e achou pagamentos que somam quase R$ 10 milhões. Os contratos ficaram vigentes depois da operação porque a investigação e o processo judicial ainda estão tramitando.
noticia por : UOL