Montagem/RepórterMT
“O ato questionado é da gestão anterior, então eu não tenho o que falar, não participei”, disse o desembargador
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“O ato questionado é da gestão anterior, então eu não tenho o que falar, não participei”, disse o desembargador
APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
O desembargador José Luiz Leite Lindote, que assume o cargo de corregedor-geral da Justiça no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) no próximo dia 1º de janeiro, tentou evitar a imprensa após a cerimônia de posse para não responder aos questionamentos sobre o polêmico bônus de fim de ano, que queria pagar mais de R$ 10 mil para cada magistrado e servidor da corte.
A medida, adotada pela administração da atual presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino, foi suspensa pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) depois de ganhar ampla repercussão na imprensa nacional nessa quinta-feira (19).
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“Quem tem que falar, hoje quem responde pela gestão é a presidência. O ato questionado é da gestão anterior, então eu não tenho o que falar, não participei”, disse o desembargador, que saiu do plenário escoltado por vários seguranças e assessores para tentar passar sem ser questionado pelos jornalistas.
“Nós não temos como comparar e eu não tenho como emitir opinião de um ato que eu não participei. No dia 1º de janeiro vocês podem me procurar que aí já vou estar na posse do cargo”, diz o magistrado na sequência.
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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso tem 275 juízes e, dessa forma, apenas com a categoria o impacto aos cofres públicos seria de mais de R$ 2,7 milhões. Além disso, há cerca de 5 mil servidores, entre concursados e comissionados.
Por conta da polêmica, o CNJ apura se outros tribunais de justiça do país adotaram medidas semelhantes para o fim de ano e pretende cobrar explicações, caso venham a ser confirmados os pagamentos de benefícios.
FONTE : ReporterMT