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Danielle Oliveira, de 41 anos, estava acompanhada de outros corredores no momento do acidente.
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Danielle Oliveira, de 41 anos, estava acompanhada de outros corredores no momento do acidente.
JOSÉ CÂMARA
DO G1-MS
A corredora Danielle Oliveira, de 41 anos, morreu atropelada por um estudante de medicina bêbado na MS-010, em Campo Grande, na manhã deste sábado (15). A atleta realizava um “longão”, treino de longa distância, e outros cerca de 20 atletas também corriam e pedalavam pela rodovia quando a vítima foi atingida. Apenas a idade do suspeito, de 23 anos, foi divulgada.
O motorista foi preso em flagrante, no local do acidente. Conforme apuração do Primeira Página, o suspeito estava visivelmente bêbado quando foi abordado pelos policiais. No carro dele foram encontradas latas de cerveja. O rapaz estava com uma pulseira de uma festa e com odor etílico.
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Danielle morreu enquanto treinava para a primeira maratona, que ia competir em Porto Alegre nos próximos meses. Além da corredora, outros colegas também realizavam o treino. O grupo era composto por cerca de 20 pessoas.
Corredores que estavam no local relataram que o estudante de medicina estava visivelmente embriagado e cheirando bebida alcoólica. O motorista fazia zigue-zague na pista, antes de atingir Danielle, segundo outros atletas que estavam no local.
O motorista dirigia pela MS-010, quando atingiu a corredora e uma amiga. A outra mulher foi encaminhada a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), no bairro Coronel Antonino, com luxações no corpo. Hora após, a corredora recebeu alta.
Assim que foi atingida, uma socorrista, que fazia parte do grupo de corredores, iniciou as manobras cardíacas em Danielle. Bombeiros chegaram ao local e tentaram reanimar a vítima por cerca de 1 hora, mas a mulher não resistiu e morreu às margens da rodovia.
Uma policial civil, também corredora, deu voz de prisão ao estudante de medicina. Com a chegada da PM (Polícia Militar), o suspeito foi encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde está preso em flagrante.
O motorista se recusou a fazer o teste do bafômetro. No entanto, a PM realizou um termo de constatação de embriaguez, documento suficiente para embasar a autuação por dirigir embriagado.
O crime será enquadrado como homicídio culposo, qualificado pela embriaguez ao volante; e lesão corporal culposa na direção de um veículo. O estudante de medicina deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (17).
FONTE : ReporterMT