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Cuiaba - MT / 23 de maio de 2025 - 17:20

Cannes traz um novo olhar sobre a aids depois do covid

Em “Alpha”, uma multidão se aglomera diante de um hospital para tentar entrar. No filme chileno, filmado em um povoado remoto do deserto, se acredita que a doença é transmitida com o olhar. 

Ducournau, que mostra em seu filme a doença de forma alegórica, recorda o medo que reinava os anos 1980-1990, em pleno auge do aids. 

“No pátio do colégio, quando alguém sangrava, era apontado. Se alguém sangrava no futebol, se lesionava, o joelho sangrava, era apontado. As pessoas não queriam se aproximar dele”, conta à AFP a diretora de 41 anos. 

“É uma loucura até que ponto o medo contaminou todos o estratos da sociedade. Isso é o que me aterrorizou, mais do que a doença em si”, acrescenta. “Até que ponto você pode ficar sozinho no mundo em dois segundos porque as pessoas decidiram que você é um perigo”. 

Céspedes, de 30 amos, também se lembra que “tinha uma ideia muita obscura da aids”, fruto da noção que sua mãe lhe incutiu, de que era “algo terrível, sujo, perigoso”. 

Por isso decidiu fazer o filme, cujos protagonistas são mulheres transgênero que vivem repudiadas pela sociedade, mas felizes de estarem juntas. São “personagens luminosos”, disse Céspedes. 

noticia por : UOL

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Cuiaba - MT / 23 de maio de 2025 - 17:20

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