O deputado estadual Júlio Campos (União) afirmou que a rota alternativa do BRT, que evita a Avenida Couto Magalhães e segue para um terminal no Aeroporto, é a mais “econômica” e “viável” para o Governo do Estado.
Nesta semana, o governador Mauro Mendes (União) se reuniu com o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), para falar sobre as rotas alternativas após as obras na Couto Magalhães serem suspensas devido à resistência de comerciantes locais.
Na ocasião Mendes apresentou duas propostas para atender a demanda da população e Kalil deu a terceira ideia, que consiste em construir um terminal no setor onde hoje estão guardados os trens do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
“Economicamente para o Governo, o mais viável é a [opção] do Aeroporto, mas para a população de Várzea Grande talvez o melhor sistema seria o da Filinto Müller ou da Couto Magalhães, desde que não atrapalhasse o comércio da cidade”, afirmou Júlio, que foi prefeito da Cidade Industrial na década de 70.
A possibilidade citada pelo parlamentar indica que o BRT possa fazer um desvio pela Avenida Filinto Müller ou que o Governo faça apenas uma obra de reforço no asfalto da Couto Magalhães para receber o transporte, sem necessidade de uma construção agressiva no local.
Os empresários estariam com receio de que as obras poderiam afetar a movimentação do comércio local, causando prejuízo.
Sobre a construção do terminal do aeroporto, Júlio defendeu que a proposta seria mais fácil para ser executada pelo Governo do Estado, já que o local onde hoje estão os trens do VLT é uma área estadual.
“O Governo do Estado comprou na época aquele espaço. A Aeronáutica tinha algumas construções lá, mas comprou um conjunto habitacional e mudou tudo do espaço para ceder ao Governo do Estado. É uma parceria, talvez com nenhum custo por parte da desapropriação”, explicou.
Em relação ao material do VLT, que está abandonado desde 2014, o deputado afirmou que não tem informações sobre a possível venda do transporte.
Midia News.