Thiago Ávila foi detido por Israel ao tentar furar o bloqueio à Faixa de Gaza a bordo do barco Madleen, interceptado em águas internacionais. A embarcação integrava a Freedom Flotilla Coalition e transportava ajuda humanitária com arroz e medicamentos. Junto com Thiago estavam a ativista sueca Greta Thunberg e outros 10 passageiros. O governo brasileiro exigiu a libertação imediata da tripulação.
Thiago publicou vídeos em seu perfil no Instagram, que conta com mais de 780 mil seguidores, denunciando possível ataque israelense. Em uma das mensagens, afirmou: “Estamos para ser atacados pelo mais cruel e odioso exército do mundo”. Em outra gravação, ativada após a interrupção do contato, disse: “Se você está assistindo a este vídeo, quer dizer que fui detido ou sequestrado por Israel”.
A mulher do ativista, Lara, divulgou apelo público por sua libertação. “Nós precisamos da ajuda de vocês, que cobrem parlamentares, o Itamaraty, o governo brasileiro”, disse. Ela e Thiago são pais de Teresa, de 1 ano.

A pequena quantidade de ajuda no iate que não foi consumida pelas ‘celebridades’ será transferida para Gaza pelos canais humanitários reaisGoverno de Israel, em nota
Barco entrou no porto de Ashdod ao anoitecer, por volta das 20h45 local (14h45 no horário de Brasília). Iate foi escoltado por duas embarcações da marinha israelense e, ao desembarcar, os 12 tripulantes foram submetidos a exames “para garantir que estejam bem de saúde”.
noticia por : UOL