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Cuiaba - MT / 15 de janeiro de 2025 - 1:53

Biden suaviza ação contra Cuba e exclui de países que patrocinam terrorismo

Mas, para a surpresa dos cubanos, a vitória de Biden em nada mudou a política americana para Cuba. Nos primeiros meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente brasileiro tentou convencer a Casa Branca a rever o embargo com Havana, sem efeito.

O endurecimento do embargo americano, a crise de alimentos com a guerra na Ucrânia e o furacão Ian, em 2022, abalaram a já frágil economia local. Vivendo em grande parte do turismo, a ilha caribenha foi ainda afetada pela covid-19 e que cortou de forma profunda a receita de dólares ao país. “Foi uma tempestade perfeita”, disse um dos negociadores.

Em 2023, o PIB cubano encolheu em 2% e, segundo Havana, o bloqueio americano custou à ilha US$ 4,8 bilhões. As remessas de cubanos vivendo no exterior ainda caíram de US$ 2 bilhões há dez anos para apenas US$ 1 bilhão.

Em 2024, Havana chegou a ficar por dias sem luz elétrica, numa crise de abastecimento que levou até mesmo o Brasil a enviar combustível para a ilha.

A crise ainda intensificou o êxodo de Cuba. Os números do governo de Washington apontam que 313 mil pessoas cruzaram as fronteiras dos EUA em 2022. As autoridades aduaneiras americanas ainda falam em 153 mil entradas de cubanos irregulares em 2023, além de outros 67 mil que foram aceitos nos EUA por meio do programa de imigração criado por Joe Biden chamado Parole.

Em apenas dois anos, portanto, pelo menos 533 mil cubanos deixaram a ilha apenas em direção aos EUA — cerca de 5% dos 11 milhões de cubanos. De cada dez deles, oito estão em idade de trabalho.

noticia por : UOL

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Cuiaba - MT / 15 de janeiro de 2025 - 1:53

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