Durante uma visita tensa de dois dias, Macron prometeu “reconstruir” este território, situado entre Moçambique e Madagascar, por meio de uma “lei especial”, além de atender os problemas urgentes de fornecimento de água e alimentos.
“Água, água!”, pediam nesta sexta-feira os moradores de Mayotte durante a visita do presidente às áreas afetadas. Seis dias após a passagem do ciclone, Macron prometeu que o fornecimento de água seria restabelecido parcialmente no sábado.
“Aqui estamos isolados do mundo”, “há gente dormindo ao relento, no chão… As doenças estão vindo”, alertou Badirou Abdou, durante uma visita à remota localidade de Tsingoni.
“Durante meses, Mayotte não viverá uma situação normal”, declarou a meios locais o presidente, que, antes de deixar o arquipélago, manteve uma reunião de crise para “transmitir ao governo” as “ações úteis a serem tomadas”.
As escolas também não poderão abrir suas portas em 13 de janeiro, com o retorno às aulas, embora Macron tenha sugerido como possível solução o acolhimento dos alunos nos centros de ensino de Reunião, ilha francesa situada a cerca de 1.500 quilômetros.
O chefe de Estado de centro-direita também defendeu “resolver o problema da imigração clandestina”, com o objetivo de aumentar a médio prazo, quase dobrando, as 22.000 expulsões de 2023.
noticia por : UOL