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Cuiaba - MT / 8 de fevereiro de 2025 - 18:41

ANTES E DEPOIS: Reféns libertados pelo Hamas aparecem mais magros; veja comparação


Neste sábado (8), Israel também libertou 183 prisioneiros palestinos. Troca foi a última etapa da 1ª fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas. 2ª parte ainda será debatida e deve levar a fim da guerra. Entre tantas imagens de libertados na troca de reféns do Hamas e prisioneiros palestinos feita neste sábado (8), um detalhe não passou despercebido: a aparência dos três israelenses sequestrados pelo grupo terrorista e soltos nesta manhã.
Ohad Ben Ami, Eli Sharabi e Or Levy foram libertados neste sábado em troca de 183 prisioneiros palestinos que Israel soltou, na última leva da troca na 1ª fase do cessar-fogo entre Israel e Hamas.
Os três foram “exibidos” em uma espécie de palco montado pelo grupo terrorista na Faixa de Gaza antes de serem entregues a agentes da Cruz Vermelha, que faz as devoluções de ambos os lados.
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Veja, abaixo, imagens de como os libertados eram antes de serem sequestrados, em 7 de outubro de 2023, e após serem libertados:
Or Levy
Israelense Or Levy, antes e depois de ser sequestrado pelo Hamas.
AP
Levy foi levado por terroristas na festa rave que acontecia no sul de Israel quando o Hamas invadiu o país, em 7 de outubro de 2023. Sua esposa foi assassinada pelo grupo, e seu filho, que tinha 3 anos à época, ficou com parentes do casal.
Ohad Ben Ami
O israelense Ohad Ben Ami, antes e depois de ser sequestrado pelo Hamas.
AP e Reuters
Ami foi levado pelo Hamas quando estava em sua casa, em um kibutz. Ele foi sequestrado junto da esposa, mas ela foi libertada em novembro, no primeiro acordo de trégua entre as duas partes.
Eli Sharabi
O israelense Eli Sharabi, antes e após ser libertado pelo Hamas, em 8 de fevereiro de 2025.
Movimento ‘Bring Them Home Now’ via Reuters e Reuters
Sharabi foi sequestrado dentro da casa onde morava. Sua esposa e filha foram assassinadas no dia do ataque do Hamas.
Última etapa
Hamas ‘exibe’ reféns em palco antes de devolvê-los
A devolução deste sábado foi última etapa da primeira fase do acordo, e uma segunda etapa, que levaria à devolução de todos os reféns e ao fim da guerra, ainda está sendo negociada.
A libertação deste sábado também chegou a ficar ameaçada após as falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que os EUA devem tomar o controle da Faixa de Gaza após a guerra (leia mais abaixo).
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou a “exibição” dos reféns em um palco montado em Gaza (veja imagem abaixo) e disse que não iria “ignorar o que foi visto hoje”.
Multidão se concentra diante de palco montado pelo Hamas (ao fundo, à esquerda) para exibir reféns devolvidos pelo grupo terrorista, em 8 de fevereiro de 2025.
Mohammad Abu Samra/ AP
Incerteza após falas de Trump
A divulgação dos nomes daqueles que seriam soltos ocorreu após o prazo estabelecido no acordo, segundo a imprensa israelense. Desde o início da trégua, o Hamas tem comunicado previamente para Israel os nomes dos reféns que a serem libertados.
A nova rodada de libertação de reféns também sofreu um período de indefinição na última sexta-feira (7), após as falas do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre tomar o controle de Gaza, o que levou a temores de que a troca de reféns por prisioneiros palestinos pudesse ser afetada.
As declarações de Trump sobre Gaza nesta semana aumentaram as tensões sobre o acordo de cessar-fogo na guerra, considerado frágil. Trump falou que os EUA “assumiriam” Gaza no pós-guerra e os palestinos seriam removidos do território, o que gerou forte crítica internacional.
O próprio Hamas também repudiou a fala de Trump, qualificando-a como “racista” e pediu para que as facções palestinas se unam contra os EUA. A reação do grupo terrorista, que disse ainda que “nenhum palestino deixará Gaza”, causou temores de que o cessar-fogo no território se tornasse ainda mais frágil.
Um porta-voz do Fórum das Famílias de Reféns, a principal associação de parentes, também relatou à AFP o atraso no recebimento dos nomes, o que gerou cobranças ao governo israelense para pressionar o grupo terrorista.
O acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em 19 de janeiro previa a libertação de “vários reféns” neste sábado, segundo agências de notícias.
Segunda fase
Libertação de reféns do Hamas ocorreu em meio a multidão no sul da Faixa de Gaza
As negociações indiretas entre Hamas e Israel sobre a segunda fase do acordo começaram na terça-feira (4) no Catar, um dos três mediadores do processo, ao lado de Estados Unidos e Egito, segundo um porta-voz do movimento palestino.
A nova etapa deve resultar na libertação de todos os reféns e no fim definitivo da guerra em Gaza.
Durante a visita do premiê israelense a Washington, Donald Trump anunciou a proposta surpreendente de assumir o controle do território palestino e transferir a população de Gaza para países vizinhos, com o objetivo de possibilitar a reconstrução.
“A Faixa de Gaza será entregue aos Estados Unidos por Israel ao final da luta”, afirmou Trump. Ele acrescentou que os palestinos serão “realocados em comunidades muito mais seguras e bonitas, com casas novas e modernas, na região”, como no Egito ou Jordânia, escreveu em sua rede Truth Social.
Os dois países, no entanto, rejeitaram com veemência a proposta.
Apesar de vago, o plano de Trump deixa em perigo a ideia de uma solução de dois Estados para solucionar o conflito palestino-israelense de décadas. A opção é defendida por grande parte da comunidade internacional, mas Israel se opõe.
Desde seu retorno à Casa Branca em 20 de janeiro, o republicano multiplicou os gestos de apoio a Israel. O mais recente aconteceu na quinta-feira, quando assinou uma ordem executiva que prevê sanções contra o Tribunal Penal Internacional (TPI) por empreender “ações ilegais” contra os Estados Unidos e Israel.
source
Fonte: G1

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Cuiaba - MT / 8 de fevereiro de 2025 - 18:41

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