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Cuiaba - MT / 16 de junho de 2025 - 10:45

Acidente nos EUA: família precisa de R$ 610 mil para repatriar brasileiro

Segundo as informações médicas, Max também não está responsivo, ou seja, não demonstra consciência, mesmo tendo acordado do coma. “O que dá para inferir, mesmo sem laudos completos, é que ele sofreu um traumatismo craniano muito grave”, afirma o neurocirurgião Maurício Panício, que, a pedido do UOL, analisou o laudo enviado pelo hospital norte-americano.

Quadro neurológico é considerado irreversível. “Não houve fratura, hematoma ou edema cerebral que justificasse cirurgia, mas isso não diminui a seriedade do quadro”, explica Panício, que completa: “ele está muito comprometido neurologicamente. Infelizmente, ficou com uma sequela grave”.

Uma lesão axonal difusa pode explicar quadro severo. Esse tipo de lesão mais grave costuma ser aquela que atinge os axônios –as conexões entre os neurônios e a medula– e é o tipo de lesão cerebral mais grave, porque não há cirurgia possível. O tratamento é apenas suporte clínico e reabilitação.
Maurício Panício, neurocirurgião e mestre em neurocirurgia pela Unifesp

Por este motivo, ele acabou sendo transferido para uma clínica de reabilitação, onde permanece em tratamento e sendo alimentado por sonda. “Meu irmão está vivo, mas sem qualquer perspectiva de recuperação nos EUA. Queremos trazê-lo para casa, onde ele possa ser cuidado com dignidade”, afirma Valquíria, que, junto com Pacífico Martins –também irmão– lidera os esforços para sua repatriação.

Maximiller Martins é visto a pedido do serviço social, pois eles estão solicitando avaliação para paciente candidato a transporte médico de volta ao seu país de origem, o Brasil. O paciente continua dependente do colar traqueal. Ele é minimamente responsivo e não segue comandos. Além disso, teve perda de peso significativa e tem um ferimento na nádega direita que está sendo monitorado.
Trecho do laudo médico divulgado pelo Waterside Health & Centro de Reabilitação, onde Maxmiller está internado

O estado de saúde de Max é assustador para a família, que sempre o viu como um homem forte e muito ativo. “Ele gosta de dançar. Não é aquele cara instruído, mas ele é aquele cara que chega em qualquer lugar e sabe se sair, porque ele faz amizade muito rápido. Então, se ele chega num lugar que está silencioso, acabou o silêncio. Ele mesmo se rotula como o bruto, o rústico e o sistemático”, lembra a irmã.

noticia por : UOL

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Cuiaba - MT / 16 de junho de 2025 - 10:45

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