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Cuiaba - MT / 16 de junho de 2025 - 21:42

Empresários lançam manifesto em apoio a projeto de Tabata que prevê cota de 30% para mulheres em empresas públicas e privadas

Um grupo de empresários, conselheiros e lideranças de empresas privadas, órgãos públicos e do terceiro setor vão lançar uma carta pública em apoio ao Projeto de Lei 1.246/2021, que propõe uma reserva mínima de 30% de participação feminina em conselhos de administração de empresas públicas e sociedades de economia mista.

De autoria da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), a proposta já foi aprovada na Câmara e há a expectativa que seja avaliada no plenário do Senado nesta semana.

“A ausência de mulheres em cargos de liderança nas empresas, sejam elas públicas ou privadas, segue sendo uma preocupante realidade no Brasil. Ainda há inúmeros obstáculos para que elas possam ter acesso aos espaços de poder que definem os rumos da economia e da sociedade”, diz trecho do manifesto, que reúne mais de 600 assinaturas.

A empresária Luiza Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza, Janete Vaz, cofundadora do Grupo Sabin, Maria Fernanda Teixeira, conselheira do Grupo Vamos, Simpar e Raia Saúde, e a ministra Maria Elizabeth Rocha, primeira mulher a assumir a presidência do STM, são signatárias da carta. O documento é uma iniciativa do Grupo Mulheres do Brasil e do Movimento Pessoas à Frente, organização que atua na melhoria do serviço público.

“Não se trata de ‘favor’ ou ‘gentileza’, mas de aumentar a eficiência e a lucratividade das empresas públicas através da correção de uma distorção histórica, além de garantir oportunidades reais de liderança”, diz outro trecho da carta.

O texto cita também levantamento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) que afirma que hoje, nas 100 maiores empresas da bolsa de valores brasileira, somente 15,2% dos postos em seus respectivos conselhos executivos são ocupados por mulheres.

“No caso das 122 empresas federais estatais, segundo dados da Secretaria de Coordenação e Gestão das Empresas Estatais (SEST), somente 24,6% das vagas em conselhos de administração eram ocupadas por mulheres”, complementa a carta.

“A aprovação do PL 1.246/2021 representa um Brasil mais justo, ético e moderno. É hora de agir, não apenas discursar. É hora de garantir que as mulheres estejam onde sempre deveriam estar: liderando”,

Leia, abaixo, a íntegra da carta:

com DIEGO ALEJANDRO, KARINA MATIAS, LAURA INTRIERI e VICTÓRIA CÓCOLO


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noticia por : UOL

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