Luciano Campbell/ALMT
Max Russi negou que projeto vá facilitar comercialização de supérfluos nas cadeias.
Luciano Campbell/ALMT
Max Russi negou que projeto vá facilitar comercialização de supérfluos nas cadeias.
APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
O deputado Max Russi (PSB), presidente da Assembleia Legislativa, disse que os deputados não vão aceitar que produtos considerados supérfluos sejam revendidos nos mercadinhos das unidades penitenciárias do estado.
A fala foi uma resposta às críticas que o Legislativo vem recebendo em razão da derrubada do veto do Governo do Estado que impedia o funcionamento desse tipo de comércio dentro das cadeias mato-grossenses.
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“Não foi liberado nada. Às vezes estão divulgando e colocando as coisas de forma incorreta. Foi dada a possibilidade de o Governo do Estado liberar aquilo que acha estritamente necessário. Eu, particularmente, concordo que possa ser pedido algo como sabonete ou uma pasta de dente. Não concordo com nada supérfluo. Nada, absolutamente nada”, disse Max.
“Se o governo liberar qualquer coisa diferente, chocolate, Nutella, qualquer coisa diferente, vai ter crítica por parte da Assembleia e acompanhamento por parte da Assembleia”, pontuou.
Em votação na última quarta, 13 deputados votaram para derrubar o veto e 10 votaram para mantê-lo.
O tema veio à tona depois que Sandro da Silva Rabelo, conhecido como “Sandro Louco”, apontado como o líder da facção predominante em Mato Grosso, afirmou em depoimento à Justiça que tinha um faturamento de R$ 75 mil mensais apenas com esse tipo de comércio.
Em fevereiro, uma inspeção realizada em unidades penitenciárias mostrou que havia um comércio de produtos de alto padrão, que incluía produtos de marcas famosas, como Nutella, Sucrilhos e cuecas Calvin Klein.
O Governo do Estado vai recorrer à Justiça da decisão da Assembleia.
FONTE : ReporterMT