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Segundo acusação, Taiza liderava esquema de pirâmide financeira que causou prejuízo milionário
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Segundo acusação, Taiza liderava esquema de pirâmide financeira que causou prejuízo milionário
VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT
O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, marcou para os dias 15 e 16 de maio uma audiência para ouvir Taiza Tosatt Eleoterio, conhecida como “musa dos investimentos’. Também serão ouvidos o médico Diego Rodrigues Flores e policial federal Ricardo Mancinell Souto Ratola. Os três são acusados por lavagem de dinheiro, estelionato, associação criminosa e esquema de pirâmide financeira que causou um prejuízo de mais de R$ 2,5 milhões a dezenas de pessoas.
Além dos acusados, serão ouvidas todas as partes do processo, advogados, testemunhas e representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública.
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Inicialmente, a audiência estava programada para ocorrer nos dias 8 e 9 de maio, mas acabou sendo remarcada pela Justiça.
A “musa dos investimentos” foi presa em novembro do ano passado, durante a Operação Cleópatra, deflagrada pela Polícia Civil. Ela foi acusada de ter causado prejuízos milionários a dezenas de vítimas em todo o estado.
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De acordo com as investigações, Taiza era a líder do esquema. Ela é proprietária da empresa DT Investimentos e usava as redes sociais para atrair investidores, se mostrando uma mulher jovem, bonita, bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros.
As promessas de lucro eram de 2% a 6% por dia e os investimentos feitos pelas vítimas eram superiores a R$100 mil iniciais.
Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão feito na casa da empresária, em um condomínio de luxo em Sinop, foram apreendidas diversas folhas de cheque com valor total de R$ 419 mil, veículos de luxo, uma moto BMW, joias e anabolizantes.
Até o momento, Taiza, Diego e Ricardo já foram condenados a devolver R$ 175 mil a uma das vítima do golpe aplicado pelo trio.
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Taiza, atualmente, está cumprindo prisão preventiva domiciliar e foi submetida à medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de usar redes sociais e obrigação de comparecer a todos os atos judiciais aos quais for intimada.
A empresária também deverá se apresentar mensalmente à Justiça para justificar suas atividades e não poderá deixar a comarca onde reside ou mudar de endereço sem autorização judicial. Caso descumpra qualquer uma dessas regras, poderá retornar à cadeia.
Além disso, o juiz determinou a suspensão do passaporte dela e a inclusão de seu nome nos bancos de dados da Polícia Federal para impedir sua saída do país ou a emissão de um novo documento de viagem.
FONTE : ReporterMT