Vítimas eram cidadãos estrangeiros, disse governador local. Embarcação naufragou no mar Vermelho, perto da cidade de Hurghada. Outros cerca de 40 passageiros estavam a bordo. Veja como era submarino turístico que afundou no Egito e deixou passageiros mortos
Um submarino que transportava turistas no mar Vermelho, no Egito, naufragou nesta quinta-feira (27), deixando seis mortos.
O passeio, descrito no site da empresa que o oferece, a Sindbad Club, como uma aventura para explorar “500 metros de recifes de corais e seus habitantes marinhos”, estava perto da cidade de Hurghada, na costa egípcia, quando naufragou.
Com capacidade para 44 pessoas, inclusive crianças de todas as idades, o submarino que afundou chega a 25 metros de profundidade e tem ar condicionado a bordo.
Crianças são permitidas nos passeios de submarino
Sindbad Submarines / Divulgação / Instagram
Cada ingresso para adultos custa US$ 69, o equivalente a R$ 395; crianças de 4 a 10 anos pagam US$ 33 – R$ 189 – e as abaixo dos 4 vão de graça.
O itinerário completo do passeio é de quatro horas, com 40 minutos sob as águas dentro do submarino. O resto do tempo é de navegação até o ponto em que a embarcação mergulha.
“Experimente a beleza do mundo subaquático do Mar Vermelho sem se molhar. É perfeito para todas as idades e as memórias durarão a vida toda”, diz a descrição do tour.
De acordo com a Sindbad Club, a empresa detém dois de “apenas 14 submarinos recreativos reais no mundo”.
Turistas observam fundo do mar dentro de submarino no mar Vermelho, no Egito, em imagem de arquivo.
Divulgação/ Sinbad Submarine
Seis pessoas que estavam dentro da embarcação morreram, segundo autoridades da região onde houve o naufrágio, perto da cidade de Hurghada. Todas elas eram estrangeiras, e quatro já foram confirmados como cidadãos russos.
Outros nove passageiros ficaram feridos, e 29 foram resgatados sem ferimentos. No total, a embarcação transportava mais de 40 pessoas, entre elas 15 crianças.
A região, de acordo com a rede britânica BBC, tem histórico de acidentes com embarcações turísticas.
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Fonte: G1