No mesmo dia, o filho mais velho de Trump, Donald Trump Jr., fez uma visita privada ao país.
Mikael Ludvidsen, morador da capital Nuuk, mostrou-se cético quanto às intenções do presidente eleito, dizendo à Reuters: “Acho que ele está fazendo muito barulho. Não acho que se possa levá-lo a sério quando ele diz que vai nos tomar pela força”.
“Acho que é demais”, disse o morador Niels Nielsen. A Groenlândia “não pode ser comprada”, acrescentou.
Mas outros disseram que o alinhamento com uma superpotência pode ser útil para a Groenlândia, que tem uma população de apenas 57.000 pessoas.
O morador Jens Ostermann, carregando uma criança pequena agasalhada contra o frio do inverno, disse: “Devemos fazer parceria com uma grande potência porque a Groenlândia é um país rico, temos tudo aqui”.
O primeiro-ministro da Groenlândia, Múte Egede, pediu aos moradores que permaneçam calmos e unidos. Mas ele também enfatizou seu desejo de que a Groenlândia se torne totalmente independente da Dinamarca, seu antigo governante colonial.
noticia por : UOL