Genilson foi preso em 18 de dezembro na Operação Martellus, da PF. Além dele, também foi preso o subcomandante-geral da PM de Roraima, coronel Francisco das Chagas Lisboa. De acordo com as investigações, eles teriam utilizado R$ 1 milhão na compra de votos na eleição municipal.
PF aponta Genilson como líder de esquema. De acordo com as investigações, ele contava com apoio de agentes públicos, incluindo o subcomandante da PM, que o manteria informado sobre denúncias recebidas sobre a compra de votos investigada.
Genilson teria recebido dinheiro do tráfico para disputar a Presidência da Câmara. O inquérito policial aponta ainda que ele teria “patrocínio” de traficantes para exercer as atividades como vereador.
Vereador foi solto pela Justiça dois dias após prisão. Segundo decisão da desembargadora Tânia Vasconcelos, do TRE-RR (Tribunal Regional Eleitoral de Roraima), as medidas de busca e apreensão tinham sido efetivamente concluídas e não havia necessidade de o vereador ser mantido preso.
“Injustiça”. Após a soltura, a defesa do vereador afirmou, em nota distribuída a veículos de imprensa, que a decisão do TRE “corrigiu uma injustiça praticada contra o presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, restabelecendo a sua liberdade”. Procurada pelo UOL à época das prisões, a assessoria de Genilson Costa não se manifestou, e a defesa do coronel Francisco das Chagas não foi localizada.
noticia por : UOL