Segundo as investigações da Derf, o suspeito se passava por vendedor na loja, a qual onde chegou a trabalhar por pouco tempo, e aliciava os clientes/vítimas oferecendo materiais de construção, supostamente em promoção.
Para aplicar o golpe, ele utilizava de fotos antigas do ambiente para convencer as vítimas de que ainda trabalhava na empresa e, usando o argumento de que o sistema estava inoperante solicitava que os pagamentos fossem direcionados para sua conta bancária.
As investigações começaram no início do ano, quando a empresa procurou a Polícia e noticiou que o suspeito deixou a empresa em novembro de 2023, sendo demitido por abandono de emprego, pois não voltou ao trabalho, após alguns meses de contratação.
Depois da demissão do funcionário, a empresa passou a receber cobranças de entrega de materiais comprados e pagos por meio do vendedor/suspeito, deixando claro que ele estava utilizando a imagem da loja para aplicar os golpes nos clientes/vítimas.
Diante da coleta de todas provas do crime e identificação das vítimas, foi representado pelo mandado de prisão do suspeito, que já estava residindo no estado do Paraná.
Com mandado de prisão expedido pela Polícia Civil de Mato Grosso, o suspeito foi identificado em abordagem policial na cidade de Curitiba (PA), onde teve sua prisão cumprida pela Polícia Civil do estado, na tarde de terça-feira (26), momento em que estava num dos estabelecimentos comerciais alvos de investigações sobre praticas ilícitas.
Para o delegado adjunto da Derf, Joaquim Leitão Júnior, a prisão do suspeito era esperada a qualquer momento pois, o mandado de prisão foi difundido entre as forças de seguranças de todo o país.
“O nosso objetivo com esta prisão é cessar as ações criminosas que ele continuava realizando, mesmo já tendo sido identificado. Temos relatos de novas vítimas após a expedição mandado, o que reforça a necessidade mantê-lo preso e sem os meios eletrônicos que possibilitam o sucesso do crime de Estelionato”, destacou Leitão.
Já o delegado titular da Derf, Nelder Martins Pereira, destacou o empenho não só da Delegacia de Roubos e Furtos em identificar e responsabilizar o suspeito pelos crimes cometidos, como também as expressivas contribuições, tanto do NI (Núcleo de Inteligência), quanto da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI). “Por meio dos apoios foi possível identificarmos a localização parcial do procurado no estado do Paraná”, enfatizou.